Com isso, conseguiu uma grande e fiel parceira para o jogo. Aliás, segundo a mãe, são nas partidas caseiras onde Amanda mais se diverte. “Ela joga em média dez partidas por dia, algumas na escola, outras no Clube de Xadrez, e sempre tem uma partidinha em casa entre nós ou no computador”, conta Elaine.
Com mais de vinte medalhas, em torneios em que muitas vezes a garota se sagrou campeã, jogando até com oponentes mais velhos, os problemas com autoestima ficaram no passado.
Conta a mãe que, logo nos primeiros anos letivos da filha, algumas dificuldades na alfabetização e também na leitura a faziam pensar que não era inteligente. Coisas do passado.
Agora, com a notoriedade que conquistou, graças aos xeque-mates constantes da vida, Amanda se sente extremamente à vontade no colégio, onde, segundo a mãe, a filha já coleciona alguns fãs.
“No xadrez ela se realizou, ficou ‘famosa’ na escola e possui até alguns admiradores entre seus coleguinhas de sala de aula. Fez muitas amizades também. Ela sente admiração pelos grandes mestres e enxadristas, é uma ‘tiéte’, vive pedindo autógrafos, fotos e para jogar uma partidinha com eles”, conta Elaine de Oliveira.
Fonte: odiario.com