Acompanhe em tempo real a 1ª rodada do II Aberto do Brasil de Maringá


20h20: Boa noite amigos, começamos agora a transmissão em tempo real do II Aberto do Brasil de Maringá, diretamente da AFMM (Associação dos Funcionários Municipais de Maringá).

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Representante brasileira no Campeonato Pan-Americano sub-20 em Guayanquil (Equador) no ano passado e atual campeã paranaense universitária, a enxadrista Jéssica Cathcart, de Paranavaí, é uma das 62 mulheres inscritas no II Aberto do Brasil de Maringá. Candidata ao prêmio de “destaque feminino”, ela apontou três damas que se sentem à vontade no esporte dos reis e que podem conseguir bons resultados neste torneio.

Vanessa Feliciano

WMF Vanessa Feliciano Ebert: a número 1 do xadrez feminino brasileiro (Foto: Blog Vida em Miniatura)

A atual número 1 do Brasil não poderia ficar fora da lista. “A Vanessa Feliciano é a mulher que vai apresentar o melhor xadrez no torneio”, arrisca Jéssica, apostando suas fichas naquela que deve ser uma das líderes da seleção brasileira feminina durante as Olimpíadas de Xadrez de 2012, em Istambul (Turquia).

Nascida em Rio do Sul (Santa Catarina) a 1º de junho de 1990, Vanessa Feliciano já sabia montar um tabuleiro de xadrez quando tinha pouco mais de um ano de idade. No entanto, o interesse pelas regras surgiu apenas cerca de seis anos depois. Passou a treinar no Clube de Xadrez de Rio do Sul orientada pelo professor Álvaro Poffo até que, com a aposentadoria do pai, o ex-campeão catarinense Nilo Feliciano, a jovem enxadrista ganhou uma espécie de “treinador particular”.

O primeiro grande torneio que participou foi em Blumenau, o Campeonato Catarinense de Menores. Embora tivesse oito anos recém completados, ela jogou na categoria sub-10. A estreia não poderia ser melhor: 7 vitórias em 7 rodadas, 100% de aproveitamento e a conquista do título estadual. Era o início da carreira daquela que viria a ser bi-campeã brasileira feminina (2009 e 2010), terceira colocada no Campeonato Pan-Americano feminino (2010) e a segunda mulher na história do xadrez brasileiro a ultrapassar a barreira dos 2200 pontos no rating da Federação Internacional de Xadrez (Fide).

Atualmente casada com Jones Ebert e mãe do menino Davi Feliciano Ebert, Vanessa concilia as mais de três horas diárias de treino de xadrez com o tempo dedicado à família, as grandes paixões da atleta. Faltando poucos dias para a estreia brasileira nos Jogos Olímpicos de Istambul, a catarinense deve mostrar em Maringá do que ela é capaz.

Suzana Chang

WMF Suzana Chang: a mais experiente da seleção feminina olímpica do Brasil (Foto: Blog Xadrez Feminino Brasil)

“A experiência dela pode fazer a diferença”, analisa Jéssica Cathcart ao tentar prever os resultados da paulistana Suzana Chang durante o II Aberto do Brasil de Maringá. A atleta mais experiente da atual seleção olímpica brasileira de xadrez é outra a ser incluída na lista  de destaques femininos da atual campeã paranaense universitária.

Natural de São Paulo (SP), Suzana nasceu a 9 de fevereiro de 1972. O primeiro contato com o xadrez foi aos 9 anos, quando aprendeu a movimentar as peças e começou a participar de competições interescolares. Daí em diante ela colecionou êxitos no esporte: foi bi-campeã paulista (1999 e 2000), bi-campeã brasileira (2004 e 2007), conquistou o título de WMF (Mestre Fide Feminino) e passou a integrar a seleção olímpica brasileira.

Às vésperas das Olimpíadas de Xadrez de Istambul, Suzana Chang é outra enxadrista que promete uma avant-première no II Aberto do Brasil de Maringá.

Artêmis Pâmela Guimarães

 

Uma das grandes revelações do xadrez feminino brasileiro, Artêmis Pâmela Guimarães Soares Cruz, de Praia Grande, no litoral paulista, é mais uma integrante do time Brasil nas Olimpíadas de Xadrez de Istambul que vai estar presente em Maringá. ”A Artêmis vem obtendo bons resultados nos últimos torneios”, afirma a campeã paranaense universitária Jéssica Cathcart, justificando sua aposta. E os números provam que ela está certa.

Nascida a 23 de maio de 1995, Artêmis conheceu o xadrez na escola, quando tinha 10 anos. O início dela no esporte já revelou um futuro promissor: no primeiro torneio disputado pela jovem praia-grandense, foi vice-campeã. Mas foi no biênio 2010/2011 que ela cravou um espaço entre as principais enxadristas femininas do Brasil. Primeiro entre as jovens enxadristas, ao vencer as Olimpíadas Escolares Brasileiras (2010), deixando a paranaense Elise Kawabata, de Campo Mourão, com o vice. A consagração definitiva foi a conquista do Campeonato Brasileiro Feminino (2011), em Balneário Camboriú.

O II Aberto do Brasil de Maringá é uma oportunidade de conferir de perto o xadrez desta jovem estrela que, pelo desempenho que vem tendo nos torneios mais recentes, chegou à seleção olímpica para ficar.

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